EM UM TEMPO QUE NÃO ERA TEMPO
Antes do tempo existir, havia Dryghtyn; Dryghtyn era tudo e tudo era Dryghtyn,
E a vasta expansão conhecida como universo era Dryghtyn; de sabedoria infinita, ubíqua, toda-poderosa, imutável e eterna.
E o espaço moveu-se; Dryghtyn moldou em duas formas gêmeas e, desse modo, os deuses foram criados a partir de Dryghtyn.
O Deus e a Deusa expandiram-se e agradeceram Dryghtyn mas as trevas os cercaram. Estavam sozinhos, solitários, exceto Dryghtyn.
Transformaram energia em gases e gases em planetas, sóis e luas; salpicaram o universo com orbes rodopiantes, e, assim, o universo ganhou forma pelas mãos do Deus e da Deusa.
A luz surgiu e o céu foi iluminado por um bilhão de sóis, e o Deus e a Deusa, satisfeitos com suas obras, regozijaram-se e amaram-se, e tornaram-se um.
De sua união nasceram as sementes de toda vida e da raça human, para que pudéssemos alcançar a encarnação na Terra.
A Deusa escolheu a Lua como o seu símbolo vivo, e o Deus, o Sol como o seu símbolo vivo, para os habitantes da terra lembrarem-se de seus criadores.
Todos nascem, vivem e morrem sob o Sol e a Lua; e todas as coisas sob ambos, como era o caminho da existência em um tempo que não era tempo.
Quando li este texto de Scott Cunningham pela primeira vez, chorei e não há como lê-lo sem ficar emocionada. Mais uma vez, estamos aqui para desejar um Feliz Dias dos Namorados. Amem-se pelas palavras, pelos atos, pelos olhares. Sejam Sóis e Luas.
Abençoadas/os e glorificadas/os sejam!
Karla, Lugh, Ariadne e Nuit
☽✪☾ Nas Mãos da Lua ☽✪☾
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