Boa noite Irmãs e Irmãos! Como vocês estão? Como Ariadne já falou, estamos vivendo num torvelhinho louco ultimamente.Está bem complicado postar, porém acredito que está situação normalizará em breve. Portanto, perdoe-nos. Vamos a nossa postagem de hoje então.
BRUXAS VERDES MODERNAS
Por Adriana Zampolli
No mês de Julho foi celebrado a famosa Rainha egípcia Hatshepsut, considerada uma representação da Deusa da Cura. Viveu na 18o dinastia, em 1490 a.c. e construiu vários templos dedicadas à Deusa. Na Irlanda, este é o dia considerado muito favorável à colheita de ervas curativas. Homenageia-se Airmid, a deusa da cura e da magia, guardiã da fonte sagrada da saúde. Na Bélgica, ocorre celebrações e procissões das curandeiras e feiticeiras.
As Bruxas sempre foram vistas como curandeiras do povo, sempre beneficiando as comunidades em que viviam. Eram as parteiras, as curandeiras, enfim, as médicas dos vilarejos, onde seus moradores confiavam e acreditavam. A Tradição Verde na Wicca originou-se de um estilo de uma “tradição familiar”e é literalmente secular. As Bruxas de antigamente usavam da tradição das ervas locais para tratar medicinalmente a sua família e os seu vizinhos. Nenhum bruxo verde escolheu seguir essa tradição, eram verdes por causa da necessidade do estilo de vida que promovia uma afinidade natural com a terra e suas fontes. As Bruxas Verdes tem uma longa história de autonomia e independência. Na maioria dos casos, tinham que depender de si mesmas ou de seus vizinhos para o que precisassem. Esta era uma Tradição de orientação verbal e familiar e é duvidoso que estas pessoas pertencessem a grupos e covens, a menos que alguém se considerasse uma família de imediato, ou um grupo ou covens estruturado. Na verdade, em vários períodos através da história, formar grupos grandes teria literalmente sido perigoso devido a perseguição que teriam que combater.
Por causa das Bruxas Verdes serem tão sintonizadas com a natureza, elas provavelmente observavam as fases da lua e as passagens das estações. Não existia rituais específicos para cada sabbats ou esbats pois suas vidas diárias já eram um ritual. Elas incorporaram sua Bruxaria em suas atividades diárias como cozinhar, limpar, costurar, com a jardinagem, a cura, o nascimento de nenéns e etc.
Hoje, o que torna uma Bruxa Verde é a descendência de uma “Bruxa de cozinha” ou uma decisão consciente de focalizar a pessoa ou as energias dos covens na natureza. O importante é alinhar suas energias com a Mãe Natureza fazendo venerações aos deuses e deusas da terra.
O ativismo político não é uma exigência da Bruxaria Verde, mas ser auxiliar dela. É muito comum que um praticante verde seja um consumidor verde. Nossos avós provavelmente estavam mais em contato com a terra do que nós estamos hoje porque eles passaram pela depressão (crise econômica) que o fizeram mais conscientes da importância de não gastar recursos naturais. É claro que temos vidas bem diferentes das que nossos avós ancestrais tiveram. Em épocas mais simples o lema era: Invente ou gaste pelo uso, consuma ou faça sem”. Este ainda é um lema válido para as Bruxas Verdes modernas. No caminho verde não existe regra ou manual a ser seguido. Viver o Verde, hoje, geralmente significa viver uma vida simples consciente e autêntica.
As Bruxas Verdes são amigas da terra, são recicladoras, tem um trabalho de reconhecimento das ervas e óleos, preferem um caminho natural para a saúde e a cura.
Não existe nenhum manual ou regras de como ser uma Bruxa Verde, mas abaixo deixo alguns conselhos que fazem a diferença:
Uma pessoa sempre faz a diferença! – Dê auxílio às organizações verdes!
Crie um grupo de pessoas para troca de conhecimentos
Pratique aquilo que você ensina;
Ouça sua voz interior sempre;
Recicle;
Respeite o planeta terra;
Não acredite em tudo que aparece na TV;
Reverencie a natureza em todas as suas manifestações
Abençoadas/os e glorificadas/os sejam!
Karla
Reverencie a natureza em todas as suas manifestações!
☽✪☾ Nas Mãos da Lua ☽✪☾
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