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sexta-feira

AROMATERAPIA



A aromaterapia é um tratamento que vêm ganhando bastante destaque nos últimos anos e pode se tornar uma interessante alternativa para inúmeros tratamentos.


Ao que tudo indica, a aromaterapia está definitivamente conquistando seu espaço, e não apenas como um daqueles tratamentos alternativos que as pessoas procuram em último caso, completamente rejeitado pelos médicos. Alguns hospitais, especialmente nos Estados Unidos, já vem utilizando essa técnica como terapia de apoio em diversas situações. No hospital Memorial Sloan-Ketterring, por exemplo, a doutora Sharon Manne começou a usar heliotropina como forma de acalmar pacientes que irão realizando ressonância magnética. A heliotropina, com odor semelhante ao da baunilha, tem o efeito de reduzir a ansiedade. Uma das vantagens desse procedimento é evitar o uso de drogas que podem ter efeitos colaterais indesejados, além de ser mais rápido que técnicas de relaxamento.
Em 1997, no estado de Massachussets, EUA, o Conselho Regional de Enfermagem também votou pela inclusão da aromaterapia no conjunto oficial de práticas de enfermagem. A coordenadora do Conselho, Elizabeth Lindberg, disse que um número incrível de enfermeiras telefonavam perguntando sobre a aromaterapia.
Contudo, apesar do uso crescente desse tratamento, que deve ganhar cada ver mais importância nos próximos anos, ainda existem incertezas sobre seus efeitos. Os pesquisadores não têm qualquer dúvida quanto à importância do olfato. É provável que esse sentido tenha sido vital para a sobrevivência de nossa espécie em seus primórdios, e ainda hoje se apresenta como um meio de comunicação direta com o cérebro. Determinado cheiro pode despertar memórias e imagens da infância, situações agradáveis ou não, além de funcionar como elemento de proteção, detectando cheiros de alimentos adequados ou perigosos.


Agindo no Corpo
A aromaterapia se baseia no princípio de que a exposição a determinados odores pode alterar a saúde e bem-estar das pessoas. O tratamento se define pelo uso de óleos essenciais – extratos vegetais concentrados, voláteis e odoríferos – quem têm finalidades terapêuticas. Esses óleos já foram considerados subproduto do metabolismo vegetal mas hoje se sabido que eles integram o sistema imunológico das plantas e, em alguns casos, são extremamente complexos, contendo centenas de componentes em quantidades tão ínfimas que impedem uma análise mais precisa. Quando inalados, eles penetram na corrente sangüínea através dos pulmões e. dependendo da concentração e da forma como são aplicados, podem permanecer no organismo até por um dia.
A ciência ainda não sabe exatamente de que forma esses aromas agem no corpo humano. A doutora Sharon Manne diz que, nas experiências que realizou, o efeito é psicológico por natureza, pois as fragrâncias podem ter desencadeado reações mentais que combateram a ansiedade trazendo pensamentos, imagens ou emoções contrárias à essa sensação.
A idéia de que o efeito dos aromas é psicológico e não farmacológico é defendida por alguns médicos e pesquisadores. Para o dr. Avery Gilbert, diretor científico do Fundo de Pesquisa Olfativa, a inalação é uma forma ineficiente de introduzir o óleo no organismo, pois a concentração no sangue de uma substância inalada é desprezível, se formos comparar com a que resultaria da ingestão ou fricção da substância na pele. “O olfato humano é sensível a ponto de perceber umas poucas moléculas aromáticas misturadas em um bilhão de outras. Como uma quantidade ínfima basta para produzir a sensação de cheiro, ela não deve ter efeito bioquímico e sim, psicológico.”


Verdade ou Imaginação?
O dr. J. Stephen Jellinek, especialista em fragrâncias da Alemanha, desenvolveu o termo ‘mecanismo semântico’ para explicar o efeito psicológico dos aromas. Esse efeito ocorre porque refere-se a emoções já vividas. “Se uma pessoa tomou um copo gelado de limonada no verão,” exemplifica Jellinek, “ao cheirar o óleo do limão vai reviver a sensação refrescante que experimentou com aquela bebida. Isso pode ocorrer em nível inconsciente.”
Essa associação, porém, varia de pessoa a pessoa. O dr. Michael Stoles, presidente da Escola de Estudos Aromáticos de Los Angeles, cita o exemplo de uma mulher para quem o mesmo cheiro de limão desencadeava uma resposta completamente diferente. Uma sessão de terapia detectou que, quando pequena, ela era castigada pela mãe ficando presa num armário junto com produtos de limpeza cujo cheiro característico era de limão. Pamela Dalton, do Centro de Estudos Monell para Sentidos Químicos, na Filadélfia, diz ainda não estar convencida sobre o possível efeito do tratamento em pacientes que não tenham fortes associações anteriores com determinado cheiro. Da mesma forma, é preciso estudar as diferenças culturais entre os pacientes. Um mesmo aroma, para uma pessoa que vive na Alemanha, pode ter resultado bem distinto em alguém que more no Japão, uma vez que suas histórias de vida e expectativas são muito diferentes.


Certos Cuidados
Alguns terapeutas preferem os óleos naturais aos artificiais, apesar de serem mais caros. Mas é bom tomar cuidado com o que se está comprando: James Kalabak, diretor da empresa californiana Flora Research e especialista na análise de essências, diz que, nos últimos anos, pelo menos metade dos óleos no mercado americano foram adulterados. No Brasil, além de ser ainda mais complicado verificar a qualidade do produto, existem os inevitáveis picaretas que oferecem óleos com aromas capazes de curar qualquer coisa, de unha encravada a mau-olhado.
Jane Buckle, enfermeira e autora do livro Clinical Aromatherapy in Nursing (Aromaterapia Clínica na Enfermagem), também comentou os problemas que podem surgir com o uso indiscriminado da aromaterapia: “Pessoalmente, acho que a aromaterapia deve ser usada para melhorar uma terapêutica consagrada, seja ortodoxa ou alternativa. Ela não deve ser usada isoladamente, mas sim, complementar a enfermagem, acupuntura, ortopedia e tratamentos tradicionais. As pessoas têm a tendência de ver a aromaterapia como alternativa para tudo. Pelo contrário: ela funciona muito melhor em conjunto.”
Quem gosta de se automedicar e pretende fazer isso com a aromaterapida, é bom pensar duas vezes. Mal aplicados, os aromas podem ser até perigosos, especialmente quando se usa óleos naturais puros. Nunca é demais lembrar que uma essência é mais potente do que a erva original, às vezes dezenas de vezes, e sua aplicação na pele pode causar problemas sérios.
Assim como ocorreu com a acupuntura há alguns anos, os médicos ainda têm uma reação desfavorável sobre o uso da aromaterapia. E, da mesma forma que a acupuntura acabou sendo aceita depois de pesquisas científicas adequadas, a aromaterapia também deverá ser bem recebida pela comunidade médica. Se isso ainda vai demorar ou não, já é outra outra históra.


Para saber mais:
Aromaterapia - Guia Prático - Sheila Lavery (Callis Ed.)




Karla



☽✪☾ Nas Mãos da Lua ☽✪☾


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