SEXO E WICCA

O entendimento do poder feminino e da natureza é à base da Wicca, esse poder está presente desde os primórdios da humanidade.
A repressão desencadeada contra as forças da natureza, levada a cabo pela Igreja e pelos inquisidores, associou o sexo e conseqüentemente a nudez ao mal e ao pecado.
A nudez e o sexo são elementos divinos em várias culturas antigas: índios norte-americanos, polinésios, índios do Amazonas e muitos outros povos de várias culturas não utilizam vestes para fins religiosos e enxergam na prática sexual um elemento sagrado. O corpo, em especial o das mulheres, é venerado e não como objeto de prazer e consumo, mas como portador de uma dádiva. Deste modo, cobrir o corpo é parte da idéias de reprimir o AMOR e sexo.
Culturas pré-cristãs, como as do Antigo EGITO , da Grécia e de Roma, aceitavam a nudez.
Quando o cristianismo surgiu, seus primeiros lideres associaram a nudez a antigas religiões (pagãs). Desse modo, a nudez foi censurada e até mesmo durante o BANHO ela foi banida. Olhar o próprio corpo passou a ser pecado. Em resumo, essa postura é parte do processo de negação da natureza.
Wicca procura desmistificar essa crença, pois ela enxerga o sexo como uma união consigo mesmo, com o outro, e com a raça humana como um todo.
Os adeptos de WICCA não crêem que os prazeres e maravilhas do sexo sejam malignos. Para WICCA o sexo é uma parte prazerosa da vida, que está diretamente relacionada às forças da natureza.
Hoje, esse saber que resistiu ao tempo está sendo resgatado e o poder da natureza e suas forças telúricas voltam a ser valorizadas e cultuadas, em um tempo no qual o meio ambiente precisa, mais do que nunca.
O princípio da WICCA é resgatar o equilíbrio com a vida e com a natureza, onde o poder da mulher está no centro dessa relação.