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sexta-feira

QUE DEUSA TE REGE?





Boa noite Irmãs Irmãos! Gostaria de dividir este texto de Rosa Leonor Pedro - de quem sou fã- do blog Mulheres e Deusas. Espero que vocês gostem:

Como "deusa" é caracterizado um tipo complexo de personalidade feminina que reconhecemos intuitivamente em nós, nas mulheres a nossa volta e também nas imagens e ícones que estão em toda a nossa cultura. Segundo a teoria junquiana, as deusas são arquétipos, fontes derradeiras de padrões emocionais que fluem de nossos pensamentos, sentimentos, instintos e comportamentos, caracterizados e tipificados como puramente "femininos". Tudo que realizamos e gostamos, toda a paixão, desejo e sexualidade, tudo que nos impele à coesão social e à proximidade humana, assim como todos os impulsos, tipo absorver, reproduzir e destruir, são associados ao arquétipo universal feminino. Tais conceitos nos foram deixados como herança pelos gregos e todas as culturas antigas, que percebiam estas energias não como abstrações destituídas de alma, mas sim como forças espiritualmente vitais. Quando tais forças se manifestavam num certo comportamento ou experiência, o denominavam de "compulsão de deuses e deusas".


Quando o amor e a paixão aflorava auxiliado pela convulsão hormonal, os antigos se reportavam a história da bela Afrodite que transtornava o estado de espírito, o sono, os sonhos e a sanidade mental do apaixonado.
Na Grécia, as mulheres percebiam que uma vocação ou profissão as colocava sob o domínio de uma determinada deusa a elas veneravam. No íntimo das mulheres contemporâneas as deusas existem como arquétipos e podem cobrar seus direitos e reivindicar domínio sobre suas súditas. Mesmo sem saber a qual deusa está submissa, a mulher ainda assim deve dar sua submissão a um arquétipo determinado por uma época de sua vida ou por toda a existência. Jung chama o arquétipo das deusas de "Transformadoras", porque tendem a surgir em momentos de mudança em nossa vida, como na adolescência, casamento, morte de um ente querido, modificando totalmente nossos sentimentos, percepções e comportamentos. Uma vez que a mulher se torne consciente das forças que a influenciam, adquire total poder sobre este conhecimento. As deusas embora invisíveis, são poderosas e modelam e influenciam o comportamento e emoções. Quanto mais uma mulher souber sobre suas deusas dominantes, mais centrada ela se tornará, tendo o perfeito domínio sobre seus instintos, habilidades e possibilidades de encontrar um significado especial através das escolhas que fará.


Temos que ter em mente que, toda mulher tem dons concedidos pelas deusas, mas ela deve aprender a descobri-los e aceitá-los com gratidão. Mas toda mulher também tem deficiências concedidas pelas deusas que deve reconhecer e superar para que possa trilhar o caminho do auto-conhecimento e realização.
Muito embora as culturas guerreiras tenham dominado vasto período do história, o culto à Deusa Mãe sobreviveu e floresceu até a época dos romanos. Esta Grande Deusa era venerada como progenitora e destruidora da vida, responsável pela fertilidade e destrutibilidade da natureza. E, ainda hoje, Ela é percebida como um arquétipo no inconsciente coletivo.

As deusas diferem uma da outra. Cada uma delas têm traços positivos e outros negativos. Seus mitos mostram o que é importante para elas e expressam por metáfora o que uma mulher que se assemelha a elas deve fazer. Todas estão presentes no interior de cada mulher.



Rosa Leonor Pedro



Abençoadas/os e Glorificadas/os sejam!


Karla


☽✪☾ Nas Mãos da Lua ☽✪☾

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