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Que os Deuses te guardem na palma de suas mãos.Abençoadas/os sejam!

quarta-feira

HORÓSCOPO LUNAR CELTA



Boa noite Irmãs e Irmãos.Desculpem mas todos nós estamos enrolados, por isso as postagens não estão sendo diárias. A vida sempre acaba esbarrando na gente de uma forma ou outra.Tentaremos solucionar este problema.

Bem, aqui vai o nosso assunto de hoje. Leiam. Agradecemos a sua visita.

Em todas as sociedades Celtas, os druidas desempenharam um papel primordial. Aconselhando Reis, ensinando as ciências, dominando a medicina e a astronomia. É também o sacerdote, o Juiz e a memória do povo. É representado de túnica branca, de foice de ouro na mão, cortando o visco, mas não deixou nenhum texto escrito para testemunhar a sua sabedoria e os seus conhecimentos. Sem dúvidas, os druidas eram uma comunidade de sábios e deixam poucos vestígios materiais de sua existência. E para reconstruir a história dos Druidas e encontrar a sua mensagem, apenas dispomos, infelizmente, dos testemunhos de autores ao serviço do império romano e de histórias compiladas pelos monges Irlandeses, Bretões e Gauleses da Idade Média; documentos tantas vezes suspeitos, mas inúmeros e vindos de horizontes diferentes, permitem verificações, e por vezes, algumas das suas informações são confirmadas pelas descobertas arqueológicas. Deste modo, os historiadores, os lingüistas, os arqueólogos, reconstituem a pouco e pouco a sua herança perdida. A sabedoria dos Druidas soube tornar os Celtas despreocupados, livres e alegres. O seu destino pessoal numa batalha deixava-os indiferentes. Nada se perfilava no horizonte da sua passagem pela Terra. Uma outra vida feliz, sem inferno nem purgatório, os esperava no Outro Mundo. Sabe-se pelos relatos dos Celtas insulares que este Outro Mundo, espécie de universo paralelo, “o Sid”, podia simbolicamente situar-se numa ilha do oceano, no extremo ocidental; ali, onde desaparece o Sol ao anoitecer, estava a Ilha; ou ainda ser imaginada no norte do mundo como a ilha de Avalon. Todos os anos, em 1º de Novembro, a festa de Samhain, que marcava o início do ano celta, o tempo e o espaço deixavam de existir e os dois Mundos comunicavam-se. As elevações neolíticas, as áreas cobertas, os túmulos, os dólmens, com corredores, serviam de ponto de contato privilegiados com o mundo dos desaparecidos: prova de que os Celtas e os Druidas não tinham a menor dúvida sobre a antiguidade e a função funerária destes monumentos. A morte das Florestas “Muito sábios”, mas também “Homens do Bosque”, “Homens da Árvore”, “Homens do Carvalho”, sem dúvida foram os Druidas. Todos os testemunhos concordam neste aspecto: poetas, geógrafos, historiadores associaram os Druidas às florestas. Por este motivo a conquista da Gália se duplicou numa guerra contra as árvores; e César “foi o primeiro a ousar pegar num machado, brandi-lo e rachar com ferro um Carvalho perdido nas nuvens”, refere Lucano. A desarborização intensiva da Gália pelos romanos contribuiu tão eficazmente para o desaparecimento dos Druidas e Celtas. Quando S. Patrício, em meados do século V, veio especialmente a Glastonbury com o intuito de cristianizar definitivamente o lugar Celta sagrado, começou por mandar abater com machado e alvião todas as árvores que cobriam a célebre colina do Tor. Lutar contra as árvores era ainda nesta época uma forma de combater o Druidismo e a Cultura Celta. Nas clareiras, no coração das profundas florestas, protegidas pela penumbra das criptas vegetais, os Druidas transmitiam pacientemente aos seus discípulos a sua sabedoria imemorial: estes afirmavam conhecer a grandeza e a forma da Terra e do mundo, os movimentos do Céu e dos astros, bem como a vontade dos Deuses. E durante muito tempo, seja numa gruta, seja nos pequenos vales arborizados afastados, ensinavam ao seu povo uma doutrina secreta. Na sua célebre descrição da apanha do visco pelos Druidas, Plínio, o Velho afirma que a cerimônia se realizava ao sexto dia da Lua, “que assinala entre eles o começo dos meses, dos anos e dos séculos que duraram 30 anos”. Os Brâmanes chamavam ao sexto dia da Lua Mahatithi, o Grande Dia. Os Druidas, seus homólogos, consideravam este mesmo dia como particularmente sagrado e dotado de uma força considerável. A revolução sideral da Lua é de 27 dias, 7h e 43 minutos. É o tempo que o astro leva a voltar a uma mesma posição no céu em relação às estrelas. Um século de 30 anos dos Druidas contém 401 meses de revolução sideral. É por isso que, por exemplo, nos romances da Távola Redonda, inspirados na tradição Celta, os Cavaleiros Guardiões do Graal são 400, número a que se vem juntar a figura do Rei. A Lua e o planeta Saturno têm um parentesco curioso: no dia, a Lua decorre sobre a elíptica a mesma distância que Saturno no ano. Sem nos perdermos em pormenores, digamos que 30 dias da Lua equivalem a 30 anos de Saturno. De acordo com um texto de Plutarco, de facie in orbe lunae, foi possível deduzir que o século de 30 anos dos Druidas começava quando o planeta Saturno, Nyctouros, entrava no ciclo do touro, ou seja, quando todos os 30 anos, nesta época, Saturno e a Lua no seu sexto dia se viam em conjunção com a pequena constelação das Plêiades, a noite da festa de Samhain. Mas se os séculos de 30 anos eram calculados em função do ciclo de Saturno e da revolução sideral da Lua, o calendário de todos os dias, como o encontrado em Coligny, em contrapartida, baseava-se na revolução sinódica, quer dizer, nos intervalos de tempo que separa duas fases idênticas do astro, ou seja, 29 dias 12h0 e 44minutos. Um período de 5 anos chamava-se LUSTRE. Um ciclo druídico completo tinha 6 LUSTRES ou 30 anos. Uma era druídica tinha 630 anos ou 126 lustres.

A diferença entre revolução sideral e a revolução sinódica deve-se ao movimento da Terra. Existem 50 meses de revolução sinódica da Lua em quatro anos, e 150 em 12 anos. O número 50 e 150 (ou três vezes 50) surgem constantemente nas narrativas da cultura Celta, em particular na Tradição Irlandesa.

Com os romances da Távola Redonda, é a corte do Rei Artur que recorda este sistema; com efeito, segundo os poetas, os cavaleiros reúnem-se aí quer em número 12 quer de 50 ou ainda de 150. Assim, a corte do mundo sensível do Rei Artur opõe-se ao reino espiritual do Graal.

Plutarco, no texto já citado, conta que os habitantes das ilhas dispersas em redor da Grã-Bretanha, afirmam que Saturno é mantido prisioneiro pelo seu filho Júpiter na ilha nórdica de Ogígia. O planeta Júpiter percorre a elíptica em 12 anos, ou seja, 150 meses de revolução sinódica da Lua. A história Celta referida por Plutarco desvenda talvez apenas uma oposição entre dois modos de contar tempo.

Os Druidas não ensinaram uma religião, mas uma metafísica da Natureza. A sua Confraria reuniu a aristocracia do saber e da filosofia. Guias espirituais eram também cientistas, físicos, astrônomos…

Um dos fatos mais interessantes na cultura celta era a afinidade com a natureza, os celtas realizavam a contagem dos dias através do nascer e do por do sol. Levando-os a contarem as noites e não os dias, criando assim uma ligação perfeita entre o céu e a terra, entre o sol e a lua.

Assim o dia começa quando o sol se põe; ao contrário do que “vivenciamos” atualmente. O dia se inicia com a Lua, com a Deusa mostrando que é hora de trabalhar o mistério, o oculto, o morrer.

Ao amanhecer, o Deus vem fecundar e nutrir a Deusa, para que mais um dia possa ser gerado. Aceitar, entender esta prática sem fazer qualquer ligação com feitiçarias, para alguns é muito difícil, mas, para os Sacerdotes dos Celtas – Os Druidas – e para a cultura celta em geral, estes ensinamentos são de imensa profundidade.
Os druidas deram a cada um dos meses do ano o nome de uma das suas árvores sagradas; assim como fizeram com o alfabeto ogham. Cada letra deste alfabeto era representada por uma árvore, que, por sua vez, representava um período do ano. A este período demos o nome de mês; isto para fazermos um paralelo entre as duas culturas.




Abençoada/os e Glorificadas/os sejam!

Karla












☽✪☾ Nas Mãos da Lua ☽✪☾

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